Do discurso do Presidente de Transição, Manuel Serifo Nhamadjo, na 68ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, esperava-se tudo, menos o desenterrar do machado da guerra para atacar os nossos parceiros da CPLP e da União Europeia, sobretudo, nesta altura do campeonato em que mais precisamos deles.
Contudo, bem vista as coisas (agora só para brincar um pouco com a situação), a culpa não é toda dele. Pois, se o tivessem deixado fazer o uso da palavra o ano passado, teria desancado neles e pronto. E o discurso deste ano seria de reconciliação. Mas não.
Uma coisa é certa, por muito que o Presidente de Transição se "lave" (para usar um dito nosso bem conhecido), jamais se verá livre da nódoa do Golpe de Estado de 12 de Abril, que aliás todos os elementos do "Grupo dos Cinco" das últimas presidenciais ostentam aos olhos de muitos e muitos guineenses.
Nenhum comentário:
Postar um comentário