Pés que pisam, espezinham sem dó, piedade muito menos
Mãos que roubam descaradamente
Boca que mente despudoradamente
Olhos que vêem, incrédulos, o manto verde a perder de vista, repouso absoluto, eterno
O castanho da ferrujem que interpela a cada passo
Grito por socorro suspenso na garganta
"Bocassinho" que não se atreve
O diabo
Coração bom que sofre que sofre, impotente
Há amanhã, irmão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário