sexta-feira, 10 de maio de 2013

PARA QUE SE QUER UM GOVERNO DE INCLUSÃO?

Cada vez mais entendo menos a tónica colocada na formação de um novo "Governo de Inclusão". Se houve altura em que esta ideia peregrina parecia fazer sentido, uma vez que ninguém queria saber para nada das novas autoridades saídas do Golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, fora a Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), e que ainda se estava no escuro quanto ao tempo da transição, hoje, sabendo-se a data do seu termo (31 de Dezembro próximo), não se vê a nevcessidade de insistir mais na ideia.
Se o que realmente se quer (ou melhor ainda, importa, sublinhe-se) são eleições livres, transparentes e justas, para quê preocupar-se em satisfazer, pela enésima vez, os que não concebem a vida fora do poder?!
Quem, na realidade precisa de inclusão é o povo, não essa gente, que, de resto, merece todo o nosso desprezo e revolta.
Forme-se um governo, o mínimo possível, de tecnocratas, apoiado pela comunidade internacional, para gerir o país e preparar as eleições, e abandone-se de vez essa ideia cada vez mais absurda de um governo de invclusão, constituída por pessoas que sempre excluíram e vão continuar a excluir o povo.

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