Da iniciativa do Fórum de Concertação para o Desenvolvimento de Mansoa (Kasa Grande), a Jornada de Reflexão, realizada de 7 a 15 do corrente mês, juntou filhos e amigos de Mansoa, de ontém e hoje. Imagens do passado e do presente foram exibidas. Testemunhas do Mansoa de "Aónte" e de "Aós" brindaram os presentes com os seus relatos. A tristeza de um lado, a revolta de outro.... "MANSOA QUEM TE VIU E QUEM TE VÊ". Rolaram lágrimas... "Nô Mansoa murri". Ainda assim, do presente, isto é, do Mansoa Fantasma, há ganhos a assinalar; como sejam: o Licéu Quémo Mané, que não sabe o é uma greve, num sistema de ensino prenhe delas; o hospital, muito prestigiado até além-fronteiras; a Rádio Sol Mansi e a co-existência harmoniosa entre muçulmanos e cristãos.
Homenagens não faltaram: a professor Lubo; prof. Silva; capitão Ialá; capitão Braimassinho, recém-falecido; Mário Coró; tio Tiago; Silá Djaló; Pinto Martins, "que não perdia um penalty"; Joaquim Quinzinho Araújo, ex-dirigente dos Balantas; Mamadu Embaló, o homem dos filmes do "Cine Clube Os Balantas"; Padre Deonísio, grande impulsionar do ensino liceal; Padre David, o fundador da Sol Mansi; Imã Aladje Abubacar Djaló, grande imã, pela sua modernidade, tolerância e sabedoria; aos Combatentes da Liberdade da Pátria, Sancum Sissé, Carlos Sambú (os dois estiveram no Tarrafal), M'Baire Yaga e Armando Bodjam (os hasteadores da bandeira nacional em Mansoa, a última a ser hasteada na Guiné independente).
Espera-se que para o ano haja mais uma jornada de reflexão quanto mais não seja para desabafar e matar saudades.
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