quinta-feira, 23 de outubro de 2014
ADEUS JORNALISMO
O que começou por mero acaso do maktub,
nunca antes imaginado, sequer desejado,
rejeitado pela família, amigos e próximos,
tímido, hesitante, caindo gota a gota no goto extasiando-me para a vida,
apesar dos pesados pesares do teso inveterado, escravo conivente, próprios do jornalismo guineense.
Desprezado por uns, admirado por outros,
valeu a pena.
Não a pena ditada pelo juiz em causa própria.
Do alfa do simples acaso do destino
à consciência do despertar para o ómega do jornalismo
nasce a iluminação para a necessidade do abraçar de novas causas.
Causas não menos extasiantes,
causas não menos gratificantes.
Obrigado
família,
amigos,
críticos,
admiradores,
detractores…
Estamos juntos.
A nova luta começou.
Que valerá a pena, valerá como sempre.
Certamente,
certamente.
P.s.: “Catchu ki tarda misti bua se bu falal ahaaaaaaaaaaaaaa, la ki ta sibi bua.”
“Ave, já de si ávida de voar, se espantada, voa a bem voar e com muito gosto”, dito guineense.
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