quinta-feira, 29 de agosto de 2013

UMARO SISSOCO APOIA BRAIMA CAMARÁ

O EX-CONSELHEIRO ESPECIAL DOS PRESIDENTES DA REPÚBLICA JOÃO BERNARDO VIEIRA E MALAM BACAI SANHÁ, UMARO SISSOCO EMBALÓ, PROFERIU NA MANHÃ DE HOJE, NUM DOS HOTÉIS DE BISSAU, UMA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA PARA ANUNCIAR O SEU APOIO A BRAIMA CAMARÁ, CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DO PAIGC, CUJO VIIIº CONGRESSO ORDINÁRIO DEVERÁ OCORRER BREVEMENTE EM CACHEU.
BRAIMA CAMARÁ QUE ACREDITA QUE SE FIZESSE PARTE DA "PLATAFORMA PARA A UNIDADE E COESÃO DO PAIGC"(UM GRUPO DE EX-CANDIDATOS, VETERANOS E MILITANTES DO PARTIDO QUE QUER VER O EX-PRIMEIRO MINISTRO CARLOS CORREIA A LIDERAR O PARTIDO), O CONGERESSO JÁ TERIA TIDO LUGAR. E FEZ SABER QUE QUANTO MAIS SE ADIAR A REUNIÃO MAGNA, MAIS APOIOS VAI TENDO. DECLARAÇÕES FEITAS HÁ DIAS NUM ENCONTRO COM ELEMENTOS DO NÚCLEO DE BOTCHÉ CANDÉ DA REGIÃO DE BAFATÁ, VINDOS À CAPITAL BISSAU PARA LHE REAFIRMAREM  A SUA LEALDADE.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

VOTO HELDER VAZ

A NOTÍCIA DA CANDIDATURA DE HELDER VAZ À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA NAS  ELEIÇÕES GERAIS DE 24 DE NOVEMBRO PRÓXIMO APANHOU-ME DE SURPRESA. E QUE SURPRESA AGRADÁVEL! DESDE LOGO DECIDI VOTAR NELE PELA COMPETÊNCIA, CORAGEM E AMOR À GUINÉ. NA VERDADE, É UM DOS QUADROS GUINEENSES QUE MAIS ADMIRO.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

BRINCAR NA ASSEMBLEIA

A sessão de sexta-feira, que culminaria com a aprovação, por unanimidade, do Projecto de Revisão da Lei Eleitoral, não foi desaproveitada pelos deputados para mais uma ocasião de brincadeira, telefonemas e muito, muito barulho.
A deputada do PRS, Martina Moniz, viu-se e desejou-se para se fazer ouvir. Escusado é dizer que fartou-se de pedir ao Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Ibraima Sori Djaló, para que interviesse e pusesse ordem na sala, tal o caos que imperava.

De facto, a ANP mais parece um parlamento infantil sem rei nem roque. E isto não é de agora. A primeira vez que aí estive, há já alguns anos, não como jornalista, fiquei deveras indignado com o ambiente pueril reinante, impróprio para adultos investidos de tamanha responsabilidade.

Quanto ao debate que se gerou em roda do diploma acima citado, dois items aqueceram a sessão:
O PRS, através de Martina Moniz e Florentino Mendes Pereira, Secretário-Geral do partido, defendeu, ingloriamente, o alargamento para 48 horas do período das reclamações, derivadas de hipotéticas irregularidades ocorridas numa assembleia de voto.

A proposta de perda automática de mandato de deputado, no caso de ser ministro «devia cair», entendia Lúcio Balencante, deputado do PAIGC. «aliás, esse entendimento», tratou de esclarecer, «era das liderânças parlamentares do PAIGC e do PRS».
Contudo, a chave estava nas mãos do Presidente da ANP, concluiu.

A resposta, algo agastada, de Ibraima Sori Djaló, não se fez esperar:
Que deixasse disso! Que um ministro fizesse asneiras e voltasse ao parlamento como se nada fosse, tirando-lhes o lugar! Que deixasse disso!

À aprovação do Projecto de Revisão da Lei Eleitoral (houve alterações em 51 artigos dos 191 existentes), seguir-se-ão outros passos, como sejam a sua promulgação pelo Presidente de Transição e consequente publicação em boletim oficial. O mesmo destino aguarda a renovada Lei do Recenseamento Eleitoral também aprovada por unanimidade um dia antes.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

CRIMINOSOS

A degradação, que as cidades e vilas da Guiné ostentam, assusta, irrita, desespera e faz perder esperança no homem guineense.
Veja-se a cidade de Bafatá, cuja baixa, até aos anos oitenta, era o centro da vida económica, social e administrativa da cidade, hoje, está um fantasma, que mete medo até aos mais avisados. Num dia de semana e em horas normais de expediente mal se vê um vivalma. A praça está, sem tirar nem pôr, um deserto em ruínas. Edifícios a apodrecerem a olhos vistos, o asfalto deixado pelos portugueses, mais que esventrado. Um nojo.
Tudo por incompetência e maldade dos que se têm revezado no poder desde o fatídico golpe de Estado de 14 de Novembro de 1980, a maior desgraça nacional, protagonizado pelo ditador general João Bernardo Vieira (Nino), agora no "mundo da verdade", como se diz por cá, em referência à suposta vida além-túmulo.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

GRANDE LIVRO, "O PADRINHO"

“O Padrinho”, de Mario Puzo, é um livro extraordinário sobre a máfia siciliana nos Estados Unidos da América, uma complexa contra-sociedade com uma cultura própria e aceite por todos os membros da comunidade, que ultrapassa os círculos de delinquentes, como se faz notar na contracapa do livro a que tive acesso através da biblioteca da ONG portuguesa Afectos Com Os Livros, instalada no Instituto Superior Politécnico Binhoblô, em Bissau. A lei do silêncio (omertà), a lealdade canina para com o respectivo don, a violência, os negócios , a amizade, a família acima de tudo…são elementos essenciais do submundo da máfia. “O Padrinho” é um livro a ler e a reler. Don Corleone, a personagem principal do livro, é um sábio que aprendeu a sê-lo, que preza a amizade e a lealdade. Nunca emitia uma ameaça… Eis aqui uma passagem cheia de sabedoria: «Há homens neste mundo que andam por aí a pedir para serem assassinados. Tu já deves ter visto alguns deles. Discutem em mesas de jogo, saltam furiosos do seu automóvel se alguém apenas lhes arranha o guarda-lamas, humilham e ameaçam as pessoas cuja força ignoram. Já vi um parvo enfurecer propositadamente um grupo de homens perigosos, sem possuir ele mesmo qualquer recurso. Esses são os indivíduos que andam pelo mundo a gritar: “Matem-me! Matem-me!” E sempre aparece alguém disposto a fazer-lhes a vontade. Lemos sobre isso nos jornais todos os dias. Tais pessoas naturalmente fazem um bocado de mal a outras também», Don Corleone, dando uma lição de vida ao filho caçula, Michael Corleone, o seu futuro sucessor (p, 381). Mario Puzo (1920-1999), filho de imigrantes italianos, nasceu em Manhattan, no bairro Hell’s Kitchen. Livros publicados: O Padrinho (1972) O Siciliano O Quarto Kennedy O Último dos Padrinhos O Mertà A Família

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

FESTA DO RAMADÃO, A POLÉMICA DO DIA


Assim que acordei às 6h e qualquer coisa, sintonizei a RDP-África  (para ouvir as notícias das 7h, estar a par do desporto e dos títulos dos jornais) e liguei ao meu sobrinho em Mansoa para saber da raça (festa). Não sabia dizer-me quando seria. Às 8h, mudo de frequência para acompanhar as novas da RDN. E é aí que ouço dizer que a festa é mesmo hoje, porque, segundo um dos conselhos islâmicos, alguém tinha visto a lua lá para os lados de Tombali.

Um novo telefonema para o meu sobrinho para informar-lhe do que acabava de apurar. Que descansasse. Que a reza em Mansoa só mesmo amanhã. Que a notícia da RDN só traduzia a divisão no seio da família muçulmana guineense, na qual fulas, mandingas, Biafadas…cada uma dessas tribos reclama para si a liderança da comunidade.

Veio-me logo à ideia, a polémica que resultou da nomeação do moderado, competente e jovem imame de Mansoa para o posto, até aí, inexistente, de presidente dos imames da Guiné-Bissau. O Presidente de Transição Manuel Serifo Nhamadjo até se dera ao trabalho de intervir para reconciliar as partes. Pelos vistos, não serviu de muito. Só assim se explica a trapalhada em redor da celebração do fim do Ramadão.

Adiada a viagem a Mansoa, rumo ao mercado de Bandim para comprar víveres para a festa. Durante o trajecto, o debate que se instalou no tocatoca (transporte público) só podia girar à volta da raça.

Na feira, as pessoas não falavam de outra coisa. De regresso à casa, aí por volta das 10h, cruzo com muçulmanos que voltavam da reza. Uma senhora pergunta: «Eles viram a lua?!» E outra: «hoje é feriado ou não?!»

Apanho tocatoca. O mesmo debate. Outro tocatoca para o meu local de trabalho. O fim do Ramadão estava em análise. Conversa puxa conversa, e…, da boca do condutor sai, como que por artes mágicas, a frase do dia: hoje é “RA” e amanhã “ÇA”. Juntando as duas sílabas temos RAÇA ou na versão do impotente Governo de Transição: hoje é “TOLERÂNCIA DE PONTO” e amanhã “FERIADO”.

O Presidente de Transição rezou hoje. Resta saber, se amanhã repete a dose, já que, ao que parece, a maioria das mesquitas só se despede do mês sagrado amanhã.

Um Estado, que se preze, não pode funcionar assim. Isto é, não pode decretar tolerância de ponto no próprio dia e feriado para o dia seguinte. Não pode ser.

O Estado, com a ajuda dos próprios muçulmanos, tem de pôr fim à esta prática “hesitante” de todos os anos (para usar a expressão do Presidente Manuel Serifo Nhamadjo).

Hesitação que atrapalha, rouba tempo e faz perder dinheiro a muçulmanos, a não muçulmanos e ao próprio Estado. Não pode ser! Já não faz sentido insistir nesse método arcaico de procurar a lua. Não há necessidade. A lua já está nas nossas mãos, graças ao intelecto humano. “Se bu perto Lua bu ka ta quema, Lua oh Lua oh… se bu perto lua bu kata quema, Lua oh e de nos”. E a lua está à mão de semear. Já não é preciso procurá-la.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

DA TORNEIRA NEM UMA GOTA

 
Está a chover, nada melhor que pegar nos baldes e bacias, como bom primitivo, num país primitivo, para se abastecer de água.
 Da EAGB (empresa pública responsável pelo fornecimento de água e luz) nada de novo. Dito por outras palavras, não há que esperar nada de especial.
Não é que com os investimentos feitos nos últimos anos para que fosse solvente, isto sem contar com o sistema pré-pago, entretanto introduzido, a empresa declarou há poucos dias falência perante à incredulidade e escândalo dos consumidores. Para dizer basta, os consumidores, pela primeira vez na história, estavam a preparar-se para sair à rua. Pode ser que o combustível ora disponibilizado pelo Governo de Transição os faça desistir da ideia.
 

 

GRANDE PARCEIRA A LUSÓFONA



No sábado de manhã desloquei-me às instalações da suspensa Universidade Amílcar Cabral (UAC), agora relançada (na sexta, 02 de Agosto), para assistir a uma reunião da Ordem dos Jornalistas, que viria a não ocorrer. De maneira que, fiquei do lado de fora, na companhia de um ex-aluno meu da UAC, agora jornalista radiofónico, para o compasso de espera pelos colegas. Durante quase uma hora, o tempo que decorreu a espera, assistimos ao transporte  de cadeiras e mesas (gastas, algumas com o tampo solto) das salas de aulas para serem postadas junto à entrada da Reitoria, aguardando embarque. "Que levassem tudo, desde que abandonassem de vez as instalações!", foi o que me veio à ideia. E pensamentos desses continuaram a afluir-me ao cérebro: "Safa, nunca mais se iam embora!" E logo eles que se tinham comprometido a 1 de Novembro de 2008, com o Governo de Carlos Correia, logo Carlos Correia, Combatente da Liberdade da Pátria (considerado não faz muito tempo, por um ex-aluno da Escola Piloto, sempre Ministro, como o "mais próximo de Cabral" dos que ainda restam, para justificar a sua retirada da corrida ao cargo de  presidente do PAIGC no próximo Congresso Ordinário a favor do "homi grande" ), a abandonar as instalações da UAC três anos volvidos.
Assim rezava o Quarto ponto do Termo de Acordo, documento que levou à hibernação da UAC, como se de um urso se tratasse:
«Como contribuição do Estado guineense no projecto, de forma a permitir o desenvolvimento gradual da Universidade Lusófona da Guiné, o Estado cede à COFAC (isto é, ao Grupo Lusófona, acrescento meu):
a) Temporariamente pelo período de três (3) anos as actuais instalações afectas à UAC;"…
 
O melhor mesmo desta história, com esta saída, enterra-se os restos mortais de uma parceria que nunca deveria ter existido, e a Lusófona vai brincar ao ensino superior para as suas próprias instalações, na falta de um Estado digno desse nome.
 
Da parceria com a Lusófona esperava-se:
- Assessoria científica e pedagógica;
- Livros, manuais pertinentes;
- Superação dos docentes, através de conferências, pós-graduações, mestrados, doutoramentos…;
- Expatriação de professores, ainda que poucos…
 
Ao invés, a Lusófona ficou-se, em traços gerais, pelo envio e apetrechamento do que se segue:
- Um administrador para gerir as contas da casa (propinas, transferências de fundos por parte do Estado…);
- Currículos portugueses, obviamente, desfasados da nossa realidade;
- Manuais escolares, poucos, na sua maioria insignificantes (pode-se dizer mesmo que havia mais romances que outra coisa);
- Carteiras e mesas, por sinal, em segunda mão;
- Poucos computadores…
 
Diz a experiência que ter amigos do género da Lusófona não se precisa de inimigos. A UAC bem pode passar sem a Lusófona.
 
Pode ser que a concorrência (uma Amílcar Cabral forte e recomendável, uma outra Escola Nacional de Administração sem Braima Sanhá, a Universidade Jean Piaget, que tem dado bons sinais…) ponha termo de vez a brincadeira da Universidade Lusófona da Guiné.
 
 



quinta-feira, 1 de agosto de 2013

A VIDA DE UM JORNALISTA

- "Filho, preciso de falar contigo, em particular, de maneira que ninguém nos oiça."
- "Está bem, mãe." O filho jornalista, preocupado, começa a procurar pistas sobre o que poderia ser o teor da conversa. Talvés tivesse que ver com a sua vida de solteiro inveterado, ou pior, com a sua última crónica na televisão intitulada "A GUINÉ JÁ NÃO É O QUE ERA", na qual chamava a atenção para a desorganização que ia no país, devida em parte, à forte imigração dos vizinhos. Que fosse tudo menos esse assunto! Fazia votos. Uma vez a mãe vivia numa vila do interior, sem luz eléctrica, só poderia inteirar-se da peça por intermédio de terceiros. O que o inquietava ainda mais. Pois, se fosse o caso, a entrevista seria penosa. Ter de discutir o seu trabalho com a pessoa que mais amava no mundo, sobretudo, tratando-se de um assunto delicadíssimo, pesava-lhe o coração.

Assim que a ocasião se apresentou, a mãe sentou-se na cama e o filho na esteira. A mãe abriu a matar:
- " Não vejo nada de jeito  que tenhas feito (ganho, leia-se) desde que regressaste ao país, carregado de diplomas da tuga. Nem terreno tens. A minha casa está uma vergonha. Se não fosse as boas graças do Senhor já estaria morta de fome. Os teus sobrinhos, primos, colegas que têm poucos estudos, não trabalham na Função Pública e nunca viram o interior de um avião estão, de longe, melhor que tu. Que se passa contigo, filho?! Já estou cansada de te ver neste estado, sem nada, pobre que nem um recém-nascido."

Que alívio! Pensou o jornalista. Era mil vezes preferível ouvir da mãe a sua própria desventura na terra onde os seus cordões umbilicais estavam enterrados fazia tempo a ter de lhe prestar contas sobre o seu ofício, importante, mas desconsiderado pelo poder.

- "Outra coisa, querido. Vejo-te muito caseiro sempre que me vens visitar. Ainda que me agrade e muito a tua companhia, gostaria de te ver mais envolvido com a comunidade, visitando familiares e amigos nossos. Só te ficava bem."

Quando a sua progenitora acabou, o jornalista era um misto de sentimentos contraditórios. Sentia-se  chocado, triste, grato e contente com a abertura de espírito da sua amada mãe, uma das  principais razões, se não mesmo a prtincipal, do seu retorno ao país natal.

- "Sei tudo isso, mãe. E não é que não queira estar bem na vida. Claro está que adoraria ter a minha casa, o meu carro, um salário digno, um pequeno negócio limpo e proporcionar-te uma boa vida. Mas como?! Se os dois vencimentos que aufiro (como jornalista e professor universitário) são de "praga", uma vez que  mal chegam a 100.000 xof (um pouco mais de 150 euros). Só para ter uma ideia, mãe, do crime que por aí anda, ainda não sou efectivo na Função Pública (aliás, já estou fora do sistema, ainda que esteja recenseado no quadro da  Reforma e Modernização do Estado), não obstante os dez anos (sem contar com outros quatro de professorado liceal", que levo da Função Pública. Ninguém me consegue dizer do paradeiro dos meus documentos (ou seja, do processo de efectivação). Nem o Ministério da Educação, o ponto de partida, nem o Ministério da Função Pública, quanto mais o das Finanças. Na Guiné é preciso que o interessado "ande atrás dos seus documentos" de um Ministério para outro, como se fosse a coisa mais natural do mundo, para que não se extraviem. São dez anos perdidos, mãe, ou melhor, catorze. Não passo de um contratado, ainda para mais, mal pago."

- "Quanto a visitar amigos e familiares, nada me daria mais prazer que isso; só que, mãe, ir não custa nada. O que custa mesmo é levantar-me da cadeira para me despedir sem deixar um tostão ao anfitrião. Sinto-me pequeno e todo envergonhado."
- "Deixa-te disso. Não podes dar dinheiro a toda a gente e a toda a hora."
- "Mas eu sou assim, mãe; não consigo; custa-me tanto. "
-"Era o que te queria dizer. Podes ir", assim se despedia a mãe.
Esta última  frase despertava no filho uma vontade  incrível de continuar a entrevista com a mãe  até ao mais infinito. Como gostava dela!