segunda-feira, 29 de abril de 2013

RESULTADOS DA 13ª JORNADA DO CAMPEONATO NACIONAL

Os Balantas de Mansoa conseguiram reduzir, neste fim-de-semana, para um ponto, a distância que os separa  do líder Benfica. Um Sporting de Bissau renascido das cinzas, graças à nova liderança, foi o grande culpado do atraso dos Encarnados.

Eis os resultados:
Balantas 1 / 0 Bafatá ( Yaquinta marcou o golo);
Sporting 1 / 0 Benfica ( Stromberg, aos 45` da primeira parte);
Ingore 3 / 01 UDIB;
Bissorã 0 / 0 Cuntum;
Mavegro 1/1 Porto.

Aos Balantas restam os seguintes jogos:
UDIB, Ingore, Bissorã, Porto de Bissau e Sporting.

Quanto ao Benfica:
Mavegro, Porto de Bissau, Cuntum, UDIB e Bafatá.

sábado, 27 de abril de 2013

FALAR PORTUGUÊS, UMA MALDADEZINHA JORNALÍSTICA

Aqui há dias a Televisão Nacional da Guiné-Bissau (TGB) recebeu uma torrente de visitas (três numa assentada). Visitas, diga-se de passagem, que já se  tinham tornado numa rarridade nos últimos tempos, para alegria dos jornalistas. Coube-me, logo eu,  em sorte (grande sorte! De resto, os colegas jornalistas passaram todo o dia a perguntar-me com quem  me tinha cruzado logo pela manhã a caminho da TGB). Só podia aceitar o desafio, até para não levar uma ocorrência em cima.

Alunos, professores e responsáveis directivos de uma escola  primária privada foram os primeiros a se apresentarem. A visita correu lindamente. A língua portuguesa serviu de instrumento. Chegado o momento das entrevistas, os petizes uma menina e um menino, falando em nome dos calegas, lá se desenvencilharam, ainda que pontapeando aqui e ali a língua de Camões.

A visita seguinte era composta por representantes associativos de todos os bairros da capital motivados pela comemoração de mais um aniversário da sua confederação. O crioulo fez as honras da casa.

Por fim, lá para o fim da manhã, a última visita anunciou-se. Eram estudantes do ensino médio profissionalizante, liderados por uma professora novinha em folha e vivíssima da silva. De resto, metralhou o nosso bom e simpático chefe de redação com perguntas sobre censura, ética profissional e coisas que tais.
A visita foi conduzida toda ela em criuolo. Quando chegou a hora H das entrevistas, quase toda a gente estava predisposta a dar o seu parecer. Estava, note-se, desde que fosse em crioulo! Ao serem informados que seria em português (maldade minha) foi a debandada que se viu. Logo para rogarem: crioul, tem pacença. É na bai ri de nós na cassa (que seja em crioulo! Caso contrário, vão-se rir de nós em casa). Até o cameraman se apiedou deles, juntando-se ao coro de rogos. Nada feito. Ou em português ou não haveria entrevista para ninguém. Deixei vincado. Já que era assim, que a professora falasse - encolheram os ombros. Claro que falaria com a professora a seu tempo, mas interessava-me também ouví-los, se não se importassem - voltei à carga.
Assim, convidei um, todo engravatado (aliás, o único engravatado) a falar da experiência. Hesitou. Recusou. Incentivado pelos colegas, aceitou o repto. Ajeitou a gravata e zás, maltratou  sem piedade a língua de todos nós.
Se pôr os rapazes a dizer algo foi difícil, com as raparigas então foi quase impossível. Até que a honra da tribo foi salva in extremis, como se diz na gíria futebolística, por uma delas que se lançou literalmente, vinda de nenhures, ao microfone.

Moral da história: exprimir-se em português nos media continua a ser uma grande dor de cabeça (incurável até, ao que parece) para a generalidade dos guineenses. Jornalistas, professores, ministros, directores gerais, directores liceais quase todo o mundo evita a língua portuguesa sob o pretexto de se alcançar a maior audiência possível com o recurso ao crioulo.
Assim, não! Só com o crioulo, seguramente, não iremos longe.  
Ainda há dias alguém recordou uma sábia frase de Cabral: " a língua portuguesa é a maior riqueza que os tugas nos deixaram".
Pior: se até à data ainda estamos para dominar a nossa língua oficial, quando faremos nossa a língua francesa, que cada vez se impõe, por força da integração reginal! Um exemplo: quem não saiba francês dificilmente arranja um bom emprego na "Nossa Pátria amada" de hoje.

FALE-SE PORTUGUÊS, AINDA QUE EM CRIOULOGUÊS


terça-feira, 23 de abril de 2013

RESULTADOS DA 12 ª JORNADA DO CAMPEONATO NACIONAL

A 12ª jornada do Campeonato Nacional da Guiné-Bissau registou os seguintes resultados:
Porto 2 / 1 UDIB;
Balantas 2 / 0 Cuntum;
Mavegro 1 / 0 Sporting de Bissau;
Bafatá 2 / 1 Ingore;
Benfica 1 / 0 Bissorã.

Segundo o Presidente da Federação  Nacional , Manuel Nascimento Lopes, a equipa campeã receberá, como prémio, 10. 000.000 xof (dez milhões de francos cfa). Quanto ao novo seleccionador nacional, o seu nome será conhecido nos próximos dias, assegurou em entrevista.
 A inauguração do "novo" Estádio 24 de Setembro está prevista para o dia 11 de Maio.

Saiba-se que o Comité Olímpico Nacional já tem um novo Presidente, de seu nome Sergio Mané.


terça-feira, 9 de abril de 2013

RESULTADOS DA 11ª JORNADA

O jogo grande Benfica/Balantas, que resultou num empate a uma bola, registou dois acontecimentos dignos de nota: uma assistencia avassaladora, ou seja, um mundo de gente transbordou o Estadio Lino Correia, num jogo apitado por uma arbitra, de seu nome Leopoldina Ross Davis.
O golo do Benfica foi marcado por Sumaila e o dos Balantas, pelo estreante Malam Fati (Yaquinta), ex-jogador de Mansaba.
Aqui ficam os resultados:
Benfica 1 / 1 Balantas
Sporting de Bissau 1 / 0 Portos
Bissora 2 / 1 Mavegro
Cuntum 0  / 0 Ingore

 Proxima jornada:
Mavegro / Sporting
Benfica/Ingore
Mansoa/Cuntum
Portos/UDIB

Classificaçao:
Benfica 25 pontos.
Balantas 21
Sporting 18
UDIB 18
Bafata 18
Cuntum 14

terça-feira, 2 de abril de 2013

PADEC, CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

Considerando que o PADEC é um partido que pauta pelos princípios democráticos  (liberdade, paz, desenvolvimento, justiça).
Nessa óptica, o PADEC, como um partido comprometido com os valores acima citados, após os acontecimentos de 1 e 2 de Março de 2009, insurgiu-se na voz do seu líder, Doutor Francisco Fadul, condenando veementemente esses bárbaros acontecimentos, mostrando com toda sapiência o perigo do método macabro que então governo liderado por Carlos Gomes Júnior tinha escolhido para eliminar os adversários políticos, com consequências graves que todos nós conhecemos.
foi assim que um grupo de homens pobres espiritualmente, privados de conhecimento científico, usados como objecto, encapuchados, ilustrando a cobardia e a consciência da gravidade dos seus actos. Surgiram no calor da noite, armados com uniforme militar, violando a residência do então presidente  de Tribunal de Contas, ex-Primeiro-Ministro e combatente da liberdade da pátria, espancando-lhe e a sua família, semeando um clima de terror e medo.
Gravemente ferido, Doutor Francisco José Fadul, foi evacuado para tratamento médico especializado em Lisboa, Portugal, "para inglês ver", sem quaisquer apoio financeiro por parte do Governo da Guiné-Bissau, que o quis aniquilar!
Incluindo o cancelamento de subsídios a que tem direito como presidente de Tribunal de Contas! O PADEC interroga "assim ku no misti mama na Guiné?"É assim que vamos reconciliar?
Volvidos quatro anos, sem que os autores materiais e morais sejam conhecidos e traduzidos a justiça. O PADEC faz lembrar com muita mágoa e tristeza a comunidade nacional e internacional que só com verdadeira justiça é que poderemos viver em irmandade e paz na Guiné.
O PADEC, como um partido moderno que defende a moderaçao do Estado, e rejeita liminarmente o princípio maquiavélico  que só se podia aceitar no Século XVI, não no pleno Século XXI, por isso, apela o seguinte:
1. Que a justiça seja feita;
2. Que o governo providêncie o pagamento das suas dívidas a que tem direito como ex-Primeiro Ministro e Presidente de Tribunal de Contas e assumindo as custas do seu tratamento médico e medicamentosa em Lisboa;
3. O PADEC apela as autoridades competentes no sentido de facilitar o regresso imediato do Senhor Doutor Francisco José Fadul, o mais breve possível e garantindo-lhe a maior segurança como cidadão que goza dos seus plenos direitos que a lei lhe confere.
Para terminar, o PADEC reitera a sua inabalável vontade e determinação em defesa e na construção do estado de direito democrático na Guiné-Bissau.

Aos militantes e simpatizantes do PADEC, o povo em geral e aqueles que escolheram a Guiné como a segunda pátria, o PADEC deixa-lhes uma palavra de apreço e encorajamento que os melhores dias virão.

Feito em Bissau, aos 30 dias do mês de Março do ano dois mil e treze.

Bem-haja, que Deus abençõe a Guiné-Bissau!