quarta-feira, 12 de outubro de 2011

UMA PALAVRA SOBRE A ELIMINAÇÃO DA GUINÉ-BISSAU DO CAN 2012

Agora que a Guiné-Bissau está eliminada da fase final do CAN 2012, em lugar de carpir mágoas, continuar com essa fuga para a frente como se nada fosse, é chegada a hora de fazer o que devia ter sido feito: arrumar, antes de mais,  a casa. Uma casa esfomeada (salários de fome e preços altíssimos), às escuras (quase que não há luz eléctrica em Bissau, quanto mais no interior do país), esburacada, instável,  a cair de velha, com apenas dois estádios de futebol indignos da alta competição, altamente dependente do mundo exterior...
O caminho a seguir, meus irmãos, é apostar no desenvolvimento do país, criando condições basilares para que o ser guineense se sinta como peixe na água, isto é, em casa e deixe de se sentir como carta fora do baralho na sua própria terra. Urge dignificá-lo e valorizá-lo.
Desde logo haverá que dar o máximo para que o nosso Campeonato Nacional reganhe energia e valha mesmo a pena.
Daí a necessidade de esquecermos, já que somos pobres e desorganizados, a alta competição até termos organizado minimamente a nossa pátria. Assim não dá. A Guiné tem de ser dignamente representada. Não há pressa. Esqueçamos o próximo Mundial de Futebol. Pois, o tempo é de endireitar a nossa querida Guiné. Havemos de lá chegar um dia, se trabalharmos no duro.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

POESIA II

QUEM ME DERA

Quem Me Dera Ser
O ar que respiras
A água do duche refresca pele veludo
Sabonete ensaboar purificador
Creme teu

Quem Me Dera
Quem Me Dera Ser
A tua sombra companhia
A casa abrigo
O teu porto seguro

Quem Me Dera
Quem Me Dera Ser
O teu leito cama recarga-baterias
 Lençol teu
Teu cobertor
Sutiã seios mamar
Bebé de peito feito
Preenche vergonhas paraíso pecado mel.
Quem Me Dera, oh sabura!